Corpos que vão e vêm.
Corpos na dança sensual.
Corpos desnudos, soltos.
Corpos embriagados do vinho bom.
Corpos suados e usados.
E a brisa soprando.
Com as gotas de vinho passando pela garganta.
E a brisa soprando.
Com as gotas de prazer escorrendo pela garganta.
Me arranhe, não me deixe sem.
Os lenços dançam em uma leveza bruta .
Perceba o som ..
O sorriso de lado ...
Mordida nos lábios ....
As palavras caminham em meus pensamentos.
O calor toma conta, os movimentos se encaixam sem desgrudar .
Sem querer parar.
A cada instante voa longe.
Os vinhos estão fechados no porão.
Quando for abrir o porão, me avisa.
A chave está com você.
No seu bolso.
Quando pegá-las e olha-las me fala...
- Menina!
- Homem!
Quero ouvir, fala aqui bem junto de mim.
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As taças molhadas com gotas de vinho.
Os lábios húmidos de segredos explícitos.
Os olhos languidos, querendo dizer o texto.
Derretidos.
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| o toque revira os sentidos |
Olhos negros, tremor nos lábios.
A pele enrubescida em calor.
A respiração começa ofegar, cada um sabe o inicio.
Mas não conseguem conter o final.
Os vinhos ainda estão no porão..
Estão lá..
Fechados..
E as taças na prateleira.
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Cada garrafa aberta,
cada rolha sobre a mesa...
Irão contemplar a beleza e o sorriso,
daqueles que sorverem em goles,
o prazer e o sabor.
Meu corpo quente, externamente.
Meu corpo quente, em minha mente.
Meu corpo quente, querendo a gente.
Meu corpo quente, pele e desejo ardente.
